LU MATTAR
Oi Mário
Já achei as frases, na verdade duas, que acho fundamentais:
Amor Maior:
pag.57:
“Um ato é o cume de uma montanha que se torna uma base para outras ações e pensamentos que são matéria prima na arte de viver: viver e se relacionar”.
E continua com a
Pág. 103:
“Ao fim e ao cabo só vivemos o hoje. Hoje andamos nas implicações do que decidimos ontem. Mas só no hoje abraçamos alguém e olhamos nos seus olhos”.
Lu
Gostei do que você achou no Amor Maior.
Quando um pouco mais jovem eu escalava montanhas. Conjunto Marumbi na Serra do Mar. Escalei no Rio de Janeiro também. Que lembranças, que esforço mais paisagens maravilhosas. Literalmente um pouco do céu. Forjei uma parte do que penso hoje naquela época. O trabalho para subir é imenso e exige uma resistência enorme. Estamos SUBINDO. Obstáculos diversos. Depois de um tempo que parece não passar nunca chegamos e gozamos a altura o fim da subida a paisagem. Vitória. Um mito até. Indescritível a sensação de estar no cume. Um pouco de tempo e começamos a DESCER o que também não é fácil e faz parte da beleza da montanha. É o todo.
Há no ar uma alegria quando o bonito se junta ao sentimento de equipe; um grupo de amigos dando o melhor para ver e sentir a montanha melhor. Alegria. Fica impregnado nas células e na vida um princípio. O desafio a vitória – ou até uma derrota – são tijolos ou uma parede numa construção maior.
Qual é a construção? O aprendizado! Depois com calma começamos a ver os nossos atos como parte de uma caminhada, uma ascensão só que eles produzem implicações e se constituem em uma base para outros lances no caminho.
Lu, mas em todo o processo acima há uma área que poucos conhecem… o magnífico dia de Hoje, o ponto mais alto chamado hoje; a aventura e bom senso aprendido. O estar no cume. O momento entre um lance e o outro. O estar vivo o olhar nos olhos de alguém no Hoje nos ajuda a pensar e definir o que vamos fazer na seqüência!
A ideia que procurei comunicar é de um processo dinâmico! Uma aventura…