CONTOS – ALGUNS TRECHOS DO DESCANSO DO HOMEM. MARA SCHMITZ

Olá.

Vamos curtir juntos alguns textos do emocionante livro do meu amigo Mario, O DESCANSO DO HOMEM.

Um livro de aventuras de vida! Aqui estão alguns pensamentos de contos do livro. Um estímulo para a gente pensar e caminhar com o Mario.

Completando postei alguns quadros e fotos dele.   

Beijos

Mara Schmitz

big_MARA MARA

 big_desFoto. Sul da Ilha do Campeche. SC. 

TRECHOS DO ‘A MULHER E O PEIXE’.

“… A vida é uma aventura.
Uma grande aventura.
É misteriosa também.
Muito misteriosa.
É antiga.
Bem de além da noite dos tempos.
Quando chegamos aqui ela já é.
Demora a entendermos que ela é uma aventura, para acharmos o nosso lugar nela.
A nossa aventura dentro da aventura…”

Mario Nitsche

Sabe, Mario 

Este trecho é o meu favorito.

Agora olho as pessoas que encontro no meu IR como diz você e depois de uns tempos parece que sei quem está dentro da atitude de aventura e quem sentou-se em algum lugar na vida lá atrás e ficou lá só vendo as coisas passarem. 

Beijos 

Mara

TRECHOS DO ‘O DESCANSO DO HOMEM.’

big_o

 Árvore e Lua. Quadro M.Nitsche

“… Começou a ver, enxergar a cidade. Ela não era toda igual. Cheia de casas, ruas e prédios e pessoas. Tinha detalhes. Muros com portões diferentes. As casas apresentavam cores diversas…”.

“… Ficava fascinado com as nobres e bonitas árvores que ladeavam a rua. Conhecia quase todas. Umas tinham personalidade e um ar de silencio em suas formas…”.

“… Naquele dia, na metade da subida uma coisa aconteceu lá por dentro dele…”.

“… Após um tempo sentado, olhando para fora, para a noite, ele deitou. Um ausência. E Pedro dormiu…”

 

TRECHO DO ‘O RELÓGIO.’

big_EE

Serra do Mar. Caminhada do Véu de Noiva ao Marumbi

“…O Relógio poderia ter tocado, ou pirilimpinpado, zumbido, produzido uma luz ou feito um ruído qualquer…”


“… Ele começou a caminhar pela cidade.


Passou por uma praça e começou a andar por todo o centro e adjacências embarafustando por aqui e por ali.


Observava pessoas, rostos, atitudes.
Cruzou todas as ruas suas velhas conhecidas de um lado s outro.
Uma caminhada urbana.


Não era o seu normal, mas naquele dia isso acontecia sem um esforço consciente dele…”

“… Quase no fim da galeria viu a moça.
Começou a aprecia-la, bonita, esbelta, alta…”
 

 

TRECHOS DO ‘O LOBO MAU A VERDADE.’

big_DQ

Serra do Mar. Escalada. Transversal da Oeste. Abrolhos 

“… E a pobre Chapeuzinho Vermelho, toda de vermelho, inclusive o pequeno chapéu, saltitava na floresta de um lado para o outro sem pensar que em algum lugar, o mal estava pensado para ela e que vivia na figura solitária e má do lobo mau”.
E ela corria pelas sendas, pulando os troncos caídos…”.

“… Uma atmosfera benigna em meio ao mal nascente…”.

“… O mau, envolto em todo o mal, com o tempo e muita conversa virou o bem bom…”.

Ou seja o Lobo Mau entrou na política e saiu-se muito bem e nem liga mais prá chapeuzinhos… 

 

TRECHOS DE ‘A ODISSEIA DA M@DI’

big_MARw

O Barco. Ilha do Mel. Quadro M. Nitsche 

“M@di

… Os poemas, os escritos, as mensagens, os pensamentos e as fotos que ela mandava eriçavam todos os pelos do corpo…”

“… A mulher liberada do século XXII. Sensualidade das sublimes… Arrepiativa…”

“… Ele queria conhecê-la. E a conheceu. Mudou: Agora ela é Maria; mas, Maria bem tradicional, nenhum pensamento aberto. Maria se colocou a uma distância segura da M@di…”. 

 

TRECHOS DE ‘UM FIM.’

big_fortaleza ilha do mel.- oleo s.tela

A FORTALEZA. Ilha do Mel. Quadro M. Nitsche. 

“Sei que é muito chato o que estou fazendo em comunicar algo assim por e-mail. A palavra escrita tem o poder de ser fria, de não dizer o que os olhos, os gestos… e até o medo comunica. São meros símbolos escuros colocados numa tela ou num papel. Mas, dado a distância e ao insucesso do que temos tentado contar um ao outro por telefone e em e-mails, digo a você que estou fora do que chamamos por tanto tempo de … relacionamento. Deixo você livre também …”

TRECHOS DE ‘A AGENDA.’

big_Xw

Ondas. Quadro M. Nitsche

“… No sonho ela caminhava na Praça da Figueira, em Florianópolis.
As pessoas andavam de um lado para outro com expressões sérias e tencionavam ir para algum lugar sem a certeza de que era o objetivo ir lá
Levemente transparentes e extremamente frágeis
Ela tremia só de pensar na possibilidade de tocar em algum…”
“… Sua agenda está aqui, moça…”.
“… Apanhou a agenda e saiu da loja sem esboçar nenhum movimento para pagar pela compra…”.
“… Entrando no apartamento a agenda com páginas negras veio a sua mente
Que estranho, muito estranho…”.

Mario Nitsche 

 

Oi 

Uma agenda com páginas negras! Que susto, Mario…

Bjs

Mara 

 

Oi Mara… 

Mara não é tão estranho assim, não. Bem no começo da nossa caminhada por aqui a agenda é negra. Aos poucos algumas cores vêm. Elas, as cores, vem devagar e confusas. Ganham alguns contornos. Logo descobrimos que são formas sem uma função. São coisas jogadas em nossas costas bem acima do que podemos carregar. E muitas, artificiais. Vai mudando e, aos poucos… vamos colocando na vida e na mochila aquilo que tem mais sentido e vamos criando as cores, nossas cores. Dá trabalho. Você sabe… você é pintora. Daí forjamos uma agenda com cores e expressão da realidade. Aquele abraço e espero que logo estaremos de volta aos nossos bons papos. 

Mario

 

TRECHOS DO  ‘A MULHER E A CIDADE.’ 

big_YA

“… Uma sensação de espaço e mistério.
Havia uma névoa em todo o ambiente, dessa que deixa montanhas ao longe com um tom levemente azulado.
A parede à direita era branca,  A da esquerda parecia um paredão de uma montanha.
O estranho é que as rochas se sobrepunham umas sobre as outras dando uma sensação de gavetas num armário…
… Do corpo da mulher e da cama irradiava uma luz suave que iluminava com elegância o ambiente.
Os lençóis eram de um azul ultramarino escuro…”.

 

 

 

 

Posted in Contos.